Consultórios Médicos

I've seen the world, done it all, Had my cake now, Diamonds, brilliant And Bel-Air now

O rapaz estava à espera à horas. Ele bem podia se ajudar a si próprio. A curar as feridas do seu pequeno desastre alquimico depois de uma poção falhada. Já à algum tempo que isto não acontecia. O desastre tinha sido o maior dos seus restantes; a poção começou por adquirir um tom verde e, ao explodir, deixou o laboratório cheio de uma gosma acinzentada. - Será que ainda vai demorar muito? - Perguntou-se a si mesmo, sentado na recepção. Era o único local onde a sua família o mandava. A um hospital recheado de mercenários onde Dreena, a sua amiga, nunca colocaria os pés. Ele podia curar-se a si próprio. Não sabia porque é que ainda não o tinha feito.

O seu nome foi chamado, um nome falso como era óbvio, e Theodore dirigiu-se para o gabinete médico. - Hm, boa tarde. Isto aqui foi um acidente químico normal, trabalho nos laborarórios, sabe? - Theodore tentava não dar nas vistas, mas a sua atitude exagerada não lhe era favorável. - Hm bem, isto são queimaduras leves. Passe-me uma pomada, ou então uma receita biológicas que isto passa, haha. - Gargalhou, tentando não revelar a sua verdadeira existência. O médico saltou da cadeira e examinou o braço do garoto. Saiu da porta e, por minutos, Theodore pensou que iria ser chacinado por um grupo de Mercenários. Porém, quando o homem regressou, entregou-lhe uma pomada, aplicando-a nas feridas. As queimaduras cessaram por completo. - Ah, obrigado. Tenha um resto de um bom dia então. - Disse, saindo do gabinete e, por consequente, do Hospital a sete pés.

Will you still love me, When I'm no longer young and beautiful?

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Theodore sentia o seu braço a sarar cuidadosamente dos poderosos cortes que tinha recebido. Não entendia como a sua técnica podia ter-se virado contra si próprio, mas mesmo assim, não conseguia curar-se. Talvez quando recebesse uma nova pedra Elementar tivesse pequenas visão de cura simples ligada à natureza. No entanto, ainda teria que viajar para se curar a si mesmo até ao hospital rodeado de Mercenários.
Passou as portas da receção. Os seus ferimentos eram considerados urgentes. Rapidamente foi feito atendido.

Levado pelos corredores por um grupo de médicos, Theodore observou o local. Nenhuma ranhura, tudo impecável. Haviam retratos de homens e mulheres militares, com estrelas de prata nos corredores a indicar os quartos. Aquele lugar não tinha qualquer contato com magia. Era cem por cento mercenário. Theodore sentia-se no ninho de cobras.

Adentrou no consultório, arregaçando as mangas. Os cortes eram profundos. O médico geral lançou-se ao trabalho, com ligaduras, linhas e agulhas, observando os ferimentos com prazer. A anestesia entrou no corpo do rapaz, adormecendo-o. Quando acordou estava deitado num quarto do hospital. Observou a janela por momentos, e levantou-se. Abriu a janela e saltou, aterrando na perfeição com a dobra do ar à sua volta. Escondido nas árvores, fugiu.

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